Bem vindos!

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Desencanto
( desen-volvo- en-canto)
Eu faço versos como quem chora
(choro como num verso fúnebre)
De desalento, de desencanto
(me encanto no entanto com desencanto)
Fecha meu livro se por agora
(fecho livro, mas abro uma pagina em branco)
Não tens motivo algum de pranto
(e descrevo com lágrimas a dor da alma)
 Meu verso é sangue, volúpia ardente
(meus sentimentos tristes, mas carregados de amor)
Tristeza esparsa, remorso vão
(enganos, caminhos tortos, desalento...)
Dói-me nas veias amargo e quente
(desejos sãos, mas sentimentos feridos)
Cai gota à gota do coração.
(areia movediça, traga-me e tira-me a paz...) 
E nesses versos de angústia rouca
(um grito, um lamento, emoções compulsivas)
Assim dos lábios a vida corre
(ainda quero entender, incoerências)
Deixando um acre sabor na boca
(os lábios ofertados em mel...)
Eu faço versos como quem morre!
( eternizei o amor, em verdade)
Qualquer forma de amor vale a pena!!
(a formula de amar, alquimia + química fisíca)
Qualquer forma de amor vale amar!
 (este sonho de amor, desejado por tantos, cuide!)
 ***
Manuel Bandeira

***
Valvesta
♥♥



3 comentários:

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida
Lindo este poema de Manuel Bandeira.

Beijinhos
Sonhadora

Joaquim do Carmo disse...

Olá, amiga! Fico grato por divulgar meus poemas, é uma alegria saber que haverá mais quem, como você, possa apreciá-los.
Beijinho

Unknown disse...

Obrigada pela visita , gostei muito de estar aqui.
Belos poemas.
um abraço
tulipa