Soneto de véspera Quando chegares e eu te vir chorando De tanto te esperar, que te direi? E da angústia de amar-te, te esperando Reencontrada, como te amarei? Que beijo teu de lágrimas terei Para esquecer o que vivi lembrando E que farei da antiga mágoa quando Não puder te dizer por que chorei? Como ocultar a sombra em mim suspensa Pelo martírio da memória imensa Que a distância criou – fria de vida Imagem tua que eu compus serena Atenta ao meu apelo e à minha pena E que quisera nunca mais perdida... Vinicius de Morais |
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3 comentários:
Muito bonito este poema de Vinicius.
beijinho
Bom fim de semana
Quão romântico era o nosso Vinicius de Morais! Como ocultar esse sentimento que nos surpeende a todo momento? Ah! o amor é o bem mais precioso dessa vida, mesmo sofrido!
Beijos, amada.
...Vinícius,
sempre ele a nos encantar!
bj, querida!
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