SINHÔ
Letra: Tiago Torres da Silva/Música: Chico César
Si o sinhô si discalçá
não lhi dou meu amô
que essas bota são tão lindas
como os óio do sinhô
Si o sinhô vié no mato
não vai mintendê nada
o amô não tem sapato
mas si dá numa risada
Meu pente é a brisa
o sol mi queimou
tenho a pele lisa
que o rio beijou.
Ah, deixa eu durmi
porque si eu sonhá
no meio da noite
virá, o boto virá
Si o sinhô mi qué chamá
mi dê um nomi di flô
porque eu vou lhi amá agora
mas depois não sei si vou
Si o sinhô mi dé um nomi
eu me amarro no seu pé
eu não sei chamá um homi
mas sei sê sua muié
eu não sei chamá um homi
mas sei sê sua muié
Si o sinhô mi dé brilhante
eu lhi dou outro presente
di como as vozes dos bicho
fala mió do qui a gente
Si o sinhô mi dé sapato
eu não vou queré calçá
eu quero deitá contigo
mas não quero sê sinhá.
.
Este vídeo, homenagem à cantora, traz imagens de quadros famosos do pintor brasileiro
Di Cavalcanti.
4 comentários:
Tudo perfeito!
Um grande bj
Olá, Val! Passei pra matar saudades de seus poemas e te deixar um beijo carinhoso. Boa semana, Milla
Adorei Valquiria!
Bjs
Uma verdadeira obra, de arte e beleza! A união (cadencia perfeita), entre a poesia e imagem. Bjs.
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