Nas sobras da noite tudo perde seu contorno
E as mais lindas formas ganham assombros.
É no escuro, e na sutileza das sombras que me torno medo
Medo dos monstros que se movem no agito das cortinas.
Porque entra pela janela da alma o frio da solidão
e vejo a fuga das estrelas, a omissão da lua, um sonho vazio.
Já não sou menina, os fantasmas ganharam cavalos alados
que entram e saem pelas janelas escancaradas da esperança.
Não sou mais princesa, e não sou despertada por beijos
tudo que me resta é comprar passagem pra terra do nunca.
Talvez lá o Peter Pan resgate o sonho de voar, de vencer
o inimigo antigo; No crescer da realidade cresça o sonho feliz.
valquíria calado.
2 comentários:
A solidão e suas várias faces para habitar nossa alma. Lindo seu poema, beijos.
amiga ...muito lindo!
abraços!!!
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