Pássaro caído
Olhando o céu escuro desta noite
vi que nenhuma estrela queria brilhar sem você...
A lua escondia-se entre nuvens sombrias,
assim e só assim pude imaginei seu brilho tocando-me a face.
Onde está você agora que não acende minha noite?
Ainda na varanda procuro o sono na escuridão do sentir,
mas o vento frio me faz sentir a solidão, e só no pensar o vejo...
Busco encontrar razão pra sonhar,
ou acordar as lembras dos antigos sonhos,
más o sonhar não é tenaz ou papável o bastante para abraçar.
É inverno em mim, minha visão confunde as figuras nas sombras,
e o vento arrepia-me a pele fazendo abstrato todo o sentir.
Há um pássaro debatendo-se entre as palmeiras,
caído do ninho, como eu não tem certeza,
nem aconchego para suas asas...
Falta abraços, sobra abraços...
Aqui e ali o luar sorrir tímido.
É só uma noite, mais uma entre tantas,
mas o sol vem e trás encantos dourados a novos sonhos,
renovando o viver!
valquíria calado
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