Todas as vezes que vislumbrei a dança cintilante das auroras, eu cria!
Acreditava nas nuances como se a esperança reluzente me acenasse,
ei cá estou!
Mas tantas vezes os acenos eram despedidas que apagava sonhos
e borrava esperanças.
Já nem sei quantas vezes baixei à cabeça ou desviei o olhar,
só pra disfarçar a tristeza...
E lá vinha outra noite que me envolvia nos cobertores do cansaço
e ninava-me... dorme.
Em quantas madrugadas, ainda acesas as estrelas,
sorria o luar e lá ia eu a janela...
Saudava tristonha a brisa fria que beijava minha face.
No dia seguinte me perguntava onde fora os sonhos de ontem?
Se foi realidade desistiram... Melhor crer nos sonhos dissolutos.
Valquíria Calado.
(10-01-18 =23:22)
Um comentário:
Que texto bonito! Continuas muito bem. Parabéns. Beijos.
Postar um comentário