Bem vindos!

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Vou-me Embora


Vou me embora vou me embora
vou buscar a sorte
caminhos que me levam
não tem Sul nem Norte
mas meu andar é firme
meu anseio é forte
ou eu encanto a vida
ou desencanto a morte...

Vou me embora vou me embora
nada aqui me resta
senão a dor contida
num adeus sem festa.

Eu vou na ida indo
que o temor desperta
cuidar da minha vida
que a morte é certa.

Quem disse que trazia
até hoje não trouxe
o bem de se fazer
da vida amarga, doce.

Eu não espero o dia
pouco me importa
se o velho é sábio
se a menina é louca
se a tristeza é muita
se a alegria é pouca
se José é fraco
ou se João é forte
eu quero a todo custo
encontrar a sorte.

Vou me embora vou me embora
e levo na partida
resolução no peito
firme e definida
quem vem na minha ida
ouve a minha voz
e cada um por si
e Deus por todos nós...
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PAULO DENIZ

Paulo Diniz nasceu em Pesqueira, PE, em 24 de janeiro de 1940) é um cantor brasileiro, nordestino.



Foi para o Recife trabalhar como crooner e baterista em casas noturnas. Foi locutor e ator de rádio e televisão, em Pernambuco e no Ceará. Em 1964 foi para o Rio de Janeiro, onde consultou a Rádio Tupi e passou a compor com mais freqüência. Sua primeira gravação saiu em 1966, com a música O Chorão.
Quatro anos depois lançou dois LPs, e em seguida dedicou-se à tarefa de musicalizar poemas de língua portuguesa de autores como Carlos Drummond de Andrade (E Agora, José?), Gregório de Matos (Definição do Amor), Augusto dos Anjos (Versos Íntimos), Jorge de Lima (Essa Nega Fulô) e Manuel Bandeira (Vou-me Embora pra Pasárgada).
Suas músicas foram gravadas por Clara Nunes, Emílio Santiago, Simone e outros. Entre seus sucessos destacam-se Pingos de Amor, gravado por vários intérpretes, Canoeiro, Um Chopp pra Distrair, I Want to Go Back to Bahia (uma homenagem a Caetano Veloso, então exilado em Londres) e Quem Tem um Olho É Rei, todas em parceria com Odibar.
Atualmente Paulo Diniz continua realizando apresentações, com a mesma voz vibrante de antes, porém numa cadeira de rodas, já que contraiu uma misteriosa doença em 2005 que paralisou seus membros inferiores.

HOJE EU NÃO TENHO CONHECIMENTO DE SEU ESTADO DE SAUDE,
MAS DEIXO AQUI MINHA HOMENAGEM E MEU CARINHO.
VALVESTA.


10 comentários:

Por toda minha Vida disse...

Olá.

Sempre bom aprender, informação da maneira mais despretenciosa, leve, musical.

boa semana.

Renata

Lídia Borges disse...

Interessante estas informações que complementam o poema.
Às vezes ir embora pode ser a única saída.

L.B.

Alguém... disse...

Ir embora...um dia é o que faremos todos, partir.

Beijo grande*

Rivera Fotografía MANTA 0991067531 disse...

VALQUIRIA...HERMOSISIMO POEMA EL DE PAUL DENISS..... ME ENCANTA TU BLOG...ESTÁ LLENO DE LETRAS HERMOSAS Y TERNURA.... ME ALEGRA HABERLO COCNOCIDO... UN ABRAZO

Anônimo disse...

Encantada com seu blog.....Parabéns!Estou a lhe seguir.

Algumas pessoas notam que as rosas tem espinhos..
Outras pessoas...
Notam que os espinhos tem rosas e poesias.

Ney Forever

Chuvas de rosas prá voce___M@ria

José Leite disse...

Gostei muito deste poema que encarna bem a alma do brasileiro nordestino...

Parabéns!

Maré Viva disse...

"Quem disse que trazia
até hoje não trouxe
o bem de se fazer
da vida amarga, doce."

Amiga Valvesta, gostei muito do poema de Paulo Diniz, que fala da vida como quem a conhece bem e fá-lo com o coração ao pé da boca.

Peguei uma das rosas que deixaste para nós e envio-te um abraço com muito cartinho.

chica disse...

Muito lindo esse poema e linda homenagem!beijos,lindo dia!chica

Anônimo disse...

Boa dia amada,suas postagens estão linnnnndas e bela homenagem ao grande poeta.
Um beijo grannnnnnnnnnnnnnnnde.

Rosemildo Sales Furtado disse...

Olá amiga! Confesso que apesar de ser meu conterrâneo, não sabia que ele era pernambucano. Parabéns pela homenagem ao grande Paulo Diniz e pelo belo trabalho que desenvolves.

Beijos e ótima quarta-feira pra ti e para os teus.

Furtado.