UM BARCO NA NOITE
Está positivamente no fim o meu dia.
Deixarei atrás de mim a cidade
quando os últimos gesto do sol
alongar definitivamente a sombra dos prédios
quando a primavera rajada do vento
me trouxer o piar do mocho.
Entrarei pelo silêncio a dentro
caminhando à luz escoadas doutros mundos
e a negra enorme esfera impensável
continuará indiferente ao ruído dos meus passos.
***
***
POEMA AQUELE SILENCIO
Inúteis as palavras voam
sob o verme escaldante da poesia
que em fogo rebentam pelo vento
dos olhos do exorcista
da cidade.
Tal o rosto do seu sossego
a noticia inscrita
em teu silencio.
E assim te quero
__liberto inverve
no chão lavrado
da semente__
calmo destroços
frágil pavio
ardendo sobre o mar
de frio.
...
no lume flutuante dos olhos
na solidificação do esquecimento
na sublimação da plenitude
neste mar
do fogo de ser
e amar
sem entender.
9 comentários:
Linda poesia. Um abraço.
Muito bom. Uma escrita pungente e mesmo assim...parece filigrana...
Nota: quem entender o amor...é porque já não o sente:)
A sua poesia é envolvente...
quem Ama não entende, quem entende não Ama.
abraço
Lindo mesmo,
tenha um optimo fim de semana*
Hola amiga bella poesía, un canto poético en el sentir del alma de poeta son tus versos.
Besos de MA y mil gracias por tu hermosa y grata huella bloguera en tu casa amiga.
Val...
me tocou tanto o poema do barco...
me pareceu tanto um fim, um adeus.
Não sei se estou sensível hoje, ou se às vezes a gente tem mesmo vontade de deixar a praia, e seguir mar adentro...
Poesia apaixonante e as imagens são lindas! Parabéns!
Ótimo final de semana.
Abraço:)
Gostei muito mesmo dessa postagem, imagens e texto maravilhosos, gostei muito do sol alongando a sombra dos prédios.Lindo domingo pra você, e que esse mesmo sol aqueça seus momentos felizes.beijos
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