Bem vindos!

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No louvre diante da Vénus de Milo
À Monique (honrosa homenagem)


É na singularidade desta superfície singular lisa
mostrando ainda a vertiginosa passagem do tempo
que acende memórias cada vez mais  acesas na memórias,
passando por aqui como passo na imensidade
da tua presencíssima presença do instante.


É aqui nesta singularidade abstração nua
que de tão estática se acende em desassossego
a sossegar-me o equilíbrio imaterial dos ossos.


É aqui meu amor onde amamos hoje
mármore sobre mármore cobrindo em pó
o mar da paisagem neolítica da cidade.


É aqui meu amor meu binômio de Newton


É aqui.

José Vieira Calado.
(do livro, como um relógio de areia, transcrito no original)

11 comentários:

Anônimo disse...

Belo Poema de Vieira Calado.
Poeta que muito admiro.
Beijo.
isa.

(CARLOS - MENINO BEIJA - FLOR) disse...

Vieira Calado foi muito feliz no texto. E essas estátuas são sempre muito bonitas. Carregam um mistério.Beijos

(CARLOS - MENINO BEIJA - FLOR) disse...

Belo texto do Vieira Calado. E essas estátuas são sempre muito bonitas. Carregam um mistério. Beijos

Mayra Di Manno disse...

Ola Querida Valquiria,
Saudades do seu espaço.
Estou um pouco sumida pois mudei de cidade e agora que estou voltando a postar aos poucos.
Não me esqueci da suas poesias, alias, jamais me esquecerei do seu lindo nome.
Um beijo,

Terê. disse...

olá, familia calado, virtuosos parabens lindo poema , bela imagem, bju terê.

M. disse...

Muito bom esse teu amigo! Escreve de uma forma peculiar sobre assuntos nem sempre evidentes...

lino disse...

É uma pena que por cá o livro esteja esgotado.
Beijo

Unknown disse...

E aqui... Se leiem lindas palavras.

Beijo.

MARILENE disse...

Uma poesia que contém o amor na arte e com ela se mistura.
Linda!

Bjs.

mfc disse...

A beleza é sempre intemporal... tal como o amor mais o desejo!

Anônimo disse...
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