Explodo
Dos magmas ardentes encandeço
em fúria devastadora.
Numa combustão silenciosa
repenso, vou esvaído-me
dos valores e conceitos.
Queimo laços, ato e desato
faço na vida um novo traço.
Avalio os sentidos
da natural razão.
Deito-me sobre obstáculos
e consumo!
Destruo barreiras emotivas
ergo novos valores.
Substâncias ricas nutrem
o solo que jaz aos meus pés
de onde brotaram leis naturais
do dá e receber.
De dentro
do profundo solo
na extinção ilusória do fogo
esquecidas labaredas renascem
consumidoras com frieza glacial
trazendo repouso cavernal
aos seres fugidios
ameaçados da extinção.
Haverá eras, e eras seguidas
de renovos fortalecidos, refeitos.
Então novas ervas brotam vigorosas
na lei do tempo, na justiça do destino.
valquíria calado
(o verbo explodo, continua intrigando... eu liberalmente faço uso)
3 comentários:
Gosto de ver nascer pessoas assim:)
Passei para rever o seu blog e sua poesia.
Beijinhos carinhosos.
Minas
✿•˚。
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Valquíria: Lindo adorei este teu poema expoldo.
Beijos
Santa Cruz
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