O chamado do tempo presente
Estou num momento de absoluta impotência
Como se fosse instantânea e me diluísse no ar
disperso-me para todos os lados, não chegando a nenhum...
Enche-se todo o mundo, e então me sentisse vazia.
Queria puder ir ao norte e sul ao mesmo tempo
descer ladeiras e subir montes
mergulhar nas profundezas e voar além céus.
Ainda ir lá e ficar cá, dizer não, dizendo sim.
E quem me dera o controle do tempo
ser a dona da ampulheta dos amores,
no tempo dos sonhos ter sido ninfa.
Que a ti doaria as vestes virginais, do primeiro amor.
Mas centralizo-me na mulher que sou, acendo e ardo
Consome-me a tocha que guia a maturidade
por auroras carmesins, nos tempos reais.
Com roupagem de menina e odor de rosas maceradas.
Mas sou o que sou, árvore de profundas raízes
que o vento balança e as nuvens regam
e estendendo as ramas ao céu cobre-se de luz.
Oferecendo pólen, destilando seiva no tempo da flor.
Da ninfa ficou o sonhar, já em roupas amareladas
que a mulher tinge nos crepúsculos das tardes
desnudando-se em noites narradas em sussurros.
É o chamado acordado da donzela com doces fados...
valquíria calado
2 comentários:
Estou alegre por encontrar blogs como o seu, ao ler algumas coisas,
reparei que tem aqui um bom blog, feito com carinho,
Posso dizer que gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns,
decerto que virei aqui mais vezes.
Sou António Batalha.
Que lhe deseja muitas felicidade e saúde em toda a sua casa.
PS.Se desejar visite O Peregrino E Servo, e se o desejar
siga, mas só se gostar, eu vou retribuir seguindo também o seu.
Lindo, lindo!!
Beijos
Postar um comentário