Bem vindos!

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O chamado do tempo presente 

Estou num momento de absoluta impotência
Como se fosse instantânea e me diluísse no ar
disperso-me para todos os lados, não chegando a nenhum...

Enche-se todo o mundo, e então me sentisse vazia.

Queria puder ir ao norte e sul ao mesmo tempo
descer ladeiras e subir montes
mergulhar nas profundezas e voar além céus.

Ainda ir lá e ficar cá, dizer não, dizendo sim.

E quem me dera o controle do tempo
ser a dona da ampulheta dos amores,
no tempo dos sonhos ter sido ninfa.

Que a ti doaria as vestes virginais, do primeiro amor.

Mas centralizo-me na mulher que sou, acendo e ardo
Consome-me a tocha que guia a maturidade
por auroras carmesins, nos tempos reais.

Com roupagem de menina e odor de rosas maceradas.

Mas sou o que sou, árvore de profundas raízes
que o vento balança e as nuvens regam
e estendendo as ramas ao céu cobre-se de luz.

Oferecendo pólen, destilando seiva no tempo da flor.

Da ninfa ficou o sonhar, já em roupas amareladas
que a mulher tinge nos crepúsculos das tardes
desnudando-se em noites narradas em sussurros.

É o chamado acordado da donzela com doces fados...

valquíria calado

2 comentários:

António Je. Batalha disse...

Estou alegre por encontrar blogs como o seu, ao ler algumas coisas,
reparei que tem aqui um bom blog, feito com carinho,
Posso dizer que gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns,
decerto que virei aqui mais vezes.
Sou António Batalha.
Que lhe deseja muitas felicidade e saúde em toda a sua casa.
PS.Se desejar visite O Peregrino E Servo, e se o desejar
siga, mas só se gostar, eu vou retribuir seguindo também o seu.

Carla Fernanda disse...

Lindo, lindo!!

Beijos