Como as nuvens nos braços dos ventos
assim é minha alma levada pela emoção.
É inútil querer manter a mansidão do mar,
ele sempre revolta-se sem razão e joga-se sobre as rochas.
E quando chega a lua com suavidade querendo espelhar-senas suas águas,
ver-se estilhaçada... Esconde-se entre as nuvens escuras e chora.
Não consegue entender... Porque entre a noite e o dia tudo pode mudar?
Quando tudo era paz... Ou era silencio preparativo do caos, blefe do tempo!
Demora uma noite, uma madrugada, mas o amanhã acontece, vislumbro-a.
E mesmo que não seja a visão mais linda que contemplo, ainda assim, és luz.
Valquíria Calado
2 comentários:
Valquíria: Lindo amei ler. Peço desculpa por andar fugido, mas a minha saúde não tem dado para mais.
Beijos
Santa Cruz
Um belo poema de quem tem a "alma levada pela emoção".
Beijo.
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